Não é altura de crítica, demagogia, é altura de construir!
As coisas não estão fáceis para ninguém, já todos sabemos, mas é preciso dar passos concretos para melhorar aquilo que se pode melhorar. Este seria um bom momento para os partidos e intervenientes políticos estabelecerem pontes para a resolução de problemas que não podem esperar mais tempo.
Caldas das Taipas não é excepção à regra. É uma perfeita utopia pensar que podemos crescer sem o apoio da edilidade, da mesma forma que é bastante discricionário, com um caracter maléfico, pensar que se fortalece o todo (Concelho) sem dar qualidade de vida às partes (Freguesias).
Não estamos em altura de dividir, devemos unir esforços.
Não estamos em altura de esbanjar, devemos recuperar o que é recuperável.
Não estamos em altura de orgulhos que se tornam erosivos. Dar um passo atrás pode representar dois à frente.
A questão do lar de idosos deveria merecer consenso;
A recuperação do parque de lazer, parque de campismo, banhos velhos e Taipas Turitermas deveria merecer cooperação estratégica;
Adequados transportes públicos, com qualidade e regularidade, entre Caldas das Taipas e a sede de concelho deveria merecer empenho transversal no espectro político da Vila;
Um serviço de proximidade e apoio ao munícipe, na nossa vila, deveria ocupar as prioridades de todos os partidos.
A recuperação do convívio, com animação e reanimação do comercio na Vila deveria merecer atenção especial.
Seria regenerador para a vida política de Caldas das Taipas, a assunção de consensos, cooperação, empenho, com um olhar no após eleições.
Um discurso fracturante e afrontoso dificulta a criação de pontes, entre os protagonistas políticos e institucionais, para se resolver os problemas que todos os taipenses anseiam ver resolvidos, incluindo os candidatos à Junta de Freguesia, penso eu.
Será que é pedir demais?
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